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domingo, 23 de outubro de 2016

Homenagem a Aviação!

Olá amigos bem vindos ao B612!  


Para o alto e Avante!


 Hoje o nosso post,será comemorativo, homenageamos a aviação e os aviadores Antoine de Saint-Exupéry e também, o pai da aviação, Alberto Santos Dumont, cujas inovações em técnicas de voo há 110 anos ajudaram a conectar pessoas por todo o mundo. 



Mas  o que será que isso tem haver com o Pequeno Príncipe!




Bem, tudo haver! Antoine de Saint-Exupéry, alem de autor do Pequeno Príncipe também foi aviador! E no Post de hoje vamos estar falando um pouco sobre aviação! Ficaram curiosos então venham comigo dar uma olhada!  Santos Dumont voa com o 14-Bis em Paris23-10-1906No dia 23 de outubro de 1906, o aviador brasileiro Santos Dumont fazia uma exibição pública, no campo de Bagatelle, em Paris, de um voo do 14-Bis. O aeroplano, sem o auxílio de dispositivos de lançamento, percorreu 60 metros, durante sete segundos, a uma altura de aproximadamente dois metros, perante mais de mil espectadores. Por conta disso, ganhou a Taça Archadeacon. O 14-Bis era, inicialmente, um aeroplano unido ao balão 14, usado por Santos Dumont em 1905. O nome 14-Bis deve-se ao fato do reaproveitamento do balão no avião. Contudo, o aviador decidiu tirar o balão e duplicou a potência: instalando um motor de 50 cavalos no lugar de um de 24. Além dessa, também realizou outras mudanças no seu invento. O primeiro voo homologado da história da aviação foi em 12 de novembro de 1906. Neste dia, o 14-Bis voou 220 metros, a seis metros de altura, em 21 minutos e dois segundos, ganhando o Prêmio do Aeroclube da França, também em Bagatelle. O último voo do 14-Bis foi em Saint Cyr, onde caiu em 4 de abril de 1907. Do avião restou a cesta original, que faz parte do acervo da Fundação Santos Dumont, em São Paulo.  





Pequeno príncipe, grande aviador 



Eterno líder nas listas dos livros mais vendidos, com a obra O Pequeno Príncipe, foi escrito pelo aviador francês Antoine de Saint-Exupéry e  tem muito mais histórias para contar. Foi repórter, lutou na Segunda Guerra Mundial e até deu suas voltas no Brasil, olhem só! “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” A frase, bem bonita, é a mais conhecida do clássico livro O Pequeno Príncipe, eternamente na lista dos mais vendidos, em vários países do mundo – inclusive no Brasil, Tá, aí você se pergunta: “E qual a relação disso com um post relacionado à aviação?”. Bem, o autor da obra, o francês Antoine de Saint-Exupéry era um grande aviador. Pronto. Nascido em Lyon, em 1900, ele estudou em colégios religiosos jesuítas e maristas e logo enveredou pelo caminho da aviação. Passou nos testes quando tinha meros 21 anos, no Regimento de Aviação de Estrasburgo, onde chegou a subtenente da reserva. Também foi repórter, em Paris, capital da França. Em 1926, passou a piloto de linha, na empresa Aéropostale. E ganhou os ares de vez. Até passou pelo Brasil, entre 1928 e 1930, em alguns pousos em Florianópolis (SC), pilotando aviões do correio francês. Sua paixão por aviação começou cedo,na verdade quando ele ainda era criança e vivia no castelo  Saint-Maurice-de-Rémens,junto a sua mãe e seus irmãos. As crianças costumavam andar bicicletas nas mediações do castelo e um dia pedalando, Antoine e sua irmã caçula, a Didi foram parar em lugar chamado Ambérieu, onde alguns pilotos estavam fazendo experiências com modelos de aviões muito recentes. O garoto ficou tão encantado por aquelas maquinas e pelos hangares que serviam de oficina que não saia mais de lá. ( Mas claro,ele desobedecia sua mãe e ia escondido,por que a condessa Marrie já o tinha proibido de chegar perto daquelas engenhocas perigosas). Mesmo assim o Pequeno Rei Sol continuo visitando o lugar, até que um dia convenceu dois irmãos Pilotos a levarem-no para um passeio de avião. Então,quando o pequeno Antoine de Saint-Exupéry tinha apenas doze anos, realizou seu sonho e voou com Gabriel Woroblewsky. Esse foi considerado “seu batismo no ar”,em 1912. Esse sem dúvida foi um dos dias mais felizes de sua vida! A experiência o deixou tão encantado que o pequeno rei Sol escreveu um poema sobre aviões que chegou a ser publicado no jornal da escola.  "Les ailes frémissaient sous le souffle du soir./ Le moteur de son chant berçait l'âme endormie / Le soleil nous frôlait de sa couleur pâile." "As asas tremiam sob o sopro da noite/ O motor, com seu canto, acalentava a alma adormecida, / O sol nos tocava com sua cor esmaecida."(Tradução de Mônica Cristina Corrêa - posfácio do livro O Pequeno Príncipe, Companhia das Letras). Então o Pequeno Rei Sol  cresceu e se tornou piloto e escritor,que costumava a escrever muito. Ele escreveu, por exemplo, para revistas e jornais franceses. Eram artigos, pensamentos… e livros. A maioria dos escritos, ligados à guerra, à aviação. Foram obras como O Aviador (1926), Voo Noturno (1931) e Terra dos Homens (1939), por exemplo. Mas eis que, em 1943, o escritor, ilustrador e aviador deu ao mundo a obra O Pequeno Príncipe, que logo se tornou um clássico da literatura. Ora, afinal, quem nunca ouviu frases como “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos” ou “Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo”? Certeza que quase ninguém… A trajetória do Pequeno Príncipe está aí, bem-sucedida há 72 anos. Mas a trajetória de seu criador, Antoine de Saint-Exupéry, foi abruptamente interrompida em um acidente de avião – de que outro modo ele poderia morrer? – em uma missão de reconhecimento, no dia 31 de julho de 1944. Ele partiu de uma base na Córsega e deveria recolher informações sobre os movimentos de tropas alemãs no Vale do Ródano antes da invasão aliada do sul da França. O avião, um P-38 Lightning, porém, caiu e seu corpo nunca foi encontrado. Foi o fim de sua missão secreta para os Aliados, na Segunda Guerra. Sessenta anos depois, os destroços da aeronave foram achados a alguns quilômetros da costa de Marselha, na França. Fim da história do artista, mas não da obra.







 Essa foi nossa homenagem aos aviadores! 




Espero que tenham gostado! 

Beijos estrelados até a próxima!

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